Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contração muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais ou funcionamento anormal do cérebro. Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos.

As convulsões podem se apresentar de duas maneiras: parciais ou focais: quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados; ou generalizadas: quando os dois hemisférios cerebrais são afetados simultaneamente.

Pontos de gatilho como emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem provocar crises convulsivas. Outras condições como falta de sono, febre alta,  estresse e menstruação – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas situações de gatilho.


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Tratamento

O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises.

O que não fazer

Não jogar água no rosto da vítima ou oferecer-lhe algo para cheirar durante a crises.

Diferenças entre convulsão e epilepsia

Um indivíduo pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante toda sua vida; neste caso, dizemos que o paciente teve crises convulsivas, mas não tem epilepsia. Por outro lado, o diagnóstico de epilepsia é dado geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo é portador de epilepsia.

 

6 Comentários

  1. Não sei se deixar a vitima de barriga para cima é uma solução adequada, já que a salivação é maior. Eu sempre fui orientado à posicionar horizontalmente a cabeça da vitima, podendo colocar a cabeça da vitima no nosso colo, deixando a saliva escorrer para o exterior, caso necessário.

    • Jefferson P. Oliveira

      Olá, Rafael
      A ação de deixar o paciente em decúbito dorsal é um técnica bastante utilizada no socorro médico, inclusive, em alguns sites de confiança e literaturas, você pode encontrar como uma opção de manejo. No entanto, é justa a sua indagação, visto que o paciente tem salivação excessiva durante uma crise de convulsão e levantar um pouco a cabeça pode evitar asfixia por aspiração. Caso você presencie alguma situação de emergência como essa e você se sentir confiante o bastante para deixar a cabeça lateralmente, como você foi orientado, o faça, assim, você se sentirá mais confiante e fará um socorro melhor.
      Um abraço e continue acessando o Odonto Up!

  2. olá. minha dúvida é sobre anestesia local p/ tratamento dentário em quem tem epilepsia, pois os dentistas e neurologistas que consultei não dão uma resposta definitiva sobre isso. obrigado

  3. É muito bom saber que além das terapêuticas farmacológicas tradicionais existem outras abordagens nutricionais, dietéticas e de suplementação que podem contribuir com o tratamento da epilepsia.
    agradecido

  4. Reitero que é muito bom saber que além das terapêuticas farmacológicas existem outras abordagens nutricionais, dietéticas e de suplementação que podem contribuir com o tratamento da epilepsia.
    agradecido

  5. Karoline Hollanda

    Eu em dois anos já tive 6 crises convulsivas , isso quer dizer que eu tenho epilepsia?

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