O óxido nitroso, popularmente conhecido como gás hilariante, foi descoberto pelo químico Joseph Priestley por volta de 1772, inicialmente as pesquisas com o gás eram para tentativas de curas de doenças. Mas foi o Doutor Horace Wells (1815 – 1848), cirurgião-dentista americano que introduziu a utilização do gás na odontologia.

Utilização
A utilização do óxido nitroso é bem popular na América do Norte e em países da Europa e vem sendo utilizado há muitos anos. No Brasil sua utilização esta crescendo, cada vez mais profissionais estão ficando aptos para realizar seu uso em consultórios.
Modo de administração

A administração de óxido nitroso é realizada via inalatório, sendo que é associado o oxigênio juntamente com o óxido nitroso, ou seja, é realizada uma mistura desses dois gases, tendo um percentual variável durante a realização do procedimento. Deve haver constante monitoramento dos sinais vitais do paciente por meio do oxímetro antes, durante e após o procedimento.


Indicação
A principal indicação do uso do óxido nitroso são pacientes que sofreram algum tipo de trauma anterior e que tenham medo de dentista, esta indicado também para pacientes pediátricos, pacientes com problemas sistêmicos e em casos de procedimentos de longa duração.

Contraindicação
Não existe contraindicação absoluta, porém, alguns itens devem ser questionados durante a anamnese se o paciente possui algum tipo de infecção respiratória, desvio de septo, dificuldade para respirar. No caso de gestantes, deve ser evitada a administração no primeiro trimestre gestacional. Devem ser avaliados problemas comportamentais do paciente e cooperativo perante o tratamento proposto.

Modo de ação
A ação do óxido nitroso basicamente é para que o paciente diminua a ansiedade, sendo assim, provocando um efeito relaxante durante os procedimentos odontológicos, porém, somente a inalação do gás não substitui o uso dos anestésicos locais – anestésicos injetáveis.
O uso do óxido nitroso é uma das sedações mais seguras. É considerado uma sedação consciente (sedação consciente é classificada como um método não tão invasivo quando os outros tipos de sedação, como no caso de sedação inconsciente e profunda) o paciente fica em um estado de relaxamento, pois há uma diminuição do limiar de ansiedade, ainda ficando responsível e consciente durante todo o procedimento.

Dessa forma, se diminuir a ansiedade do paciente, sua atividade metabólica é desacelerada, logo os agentes anestésicos a serem administrados tendem a ter uma maior duração, pois não são metabolizados pelo corpo tão rapidamente, o mesmo acontece quando é administrado fármacos com o mesmo intuito.





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