Para um resultado satisfatório na implantodontia, é necessário planejamento. Você deve primeiro pensar em que tipo de prótese irá instalar futuramente, verificar sua viabilidade e a expectativa do paciente, para em seguida, planejar a parte cirúrgica. Isso se chama planejamento reverso.

Todo implante necessita de osseointegração, que seja capaz de receber cargas funcionais. Por definição, a osseointegração é a união anatômica e funcional direta entre o osso vivo remodelado e a superfície do implante, sem a interposição de tecido mole.

Para confirmar a osseointegração, devem ser analisados o toque, a radiografia periapical, a percussão e a sintomatologia do paciente (implante osseointegrado não causa dor).


Os implantes são compostos por uma plataforma e um corpo:

As plataformas podem ser:

  • implante HEHexágono externo:  tem como facilidade, a possibilidade de intermediários que podem corrigir pequenas inclinações por posicionamento desfavorável do implante. Como desvantagem, um problema que pode ocorrer caso a peça protética não esteja com a adaptação adequada. Sem a correta adaptação, as forças mastigatórias são direcionadas para o parafuso, podendo causar fraturado mesmo
  • Himplante HIexágono interno:  tem como vantagem, a boa distribuição das forças mastigatórias pelo hexágono e pelas paredes do implante, maior estabilidade e resistência. A maior desvantagem é que necessita de maior remanescente ósseo, pois seu diâmetro é maior.
  • implante cone morseCone Morse:  tem baixo potencial para perda óssea. Deve ficar 2 mm abaixo da crista óssea. tem redução de GAP’S. Como desvantagem, tem o custo mais elevado.

Os implantes sofrem saucerização, que é uma perda óssea ao redor da parte exposta do implante.
É necessário que haja pelo menos 1 mm de osso ao redor de todo o implante para uma efetiva osseointegração. Se o implante for colocado ao lado de um dente, é necessária a distância de no mínimo 1,5 mm entre o implante e a raiz do dente. Já no caso de ser colocado mais de um implante, é necessária a distância maior que 3 mm entre as plataformas dos implantes.

Sequência de fresas utilizadas no preparo cirúrgico:

  • Fresa lança – perfurar a cortical óssea e delimitar o local das futuras perfurações.
  • Fresa 2.0 – estabelece a profundidade e direcionamento do sítio cirúrgico.
  • Fresa 2/3 – transição entre a fresa 2 e a 3. Aumenta o diâmetro na cortical para facilitar a perfuração da fresa 3.
  • Fresa 3 – alarga o sítio até o diâmetro planejado.
  • Fresa countersink – alarga a cortical para adaptação da plataforma (implante hexágono externo)

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