Os principais objetivos que devemos atingir numa restauração são:

  • Forma;
  • Função;
  • Estética.

Além de Manter e proteger o remanescente dental, dar um reforço mecânico e promover uma manutenção da vitalidade (complexo-dentário pulpar).

CDP – complexo dentino pulpar
Aplicação de máquinas para evitar a injuria da polpa ocasionada pelos procedimentos operatórios e materiais restauradores.

Causas
Carie – corpo da cavidade

  • Dentina infectada;
  • Dentina afetada (passível de remineralização);
  • Dentina reacional.

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Preparo cavitário

  • Pressão;
  • Calor



Cuidados

  • Altas velocidades (evitar);
  • Refrigeração adequada;
  • Corte intermitente.

Componentes tóxicos dos materiais

  • Resina composta – monômeros (HEMA);
  • Condicionadores e fosfato de zinco – ácido fosfórico;
  • Eugenol

Inflamação
Principal função da polpa > Formar dentina > Odontoblastos
1° grau de estimulo – degeneração das extremidades por prolongamentos e disposição de sais de cálcio (esclerose) – caries de progressão lenta.
2° grau de estimulo – degeneração completa dos prolongamentos odontoblásticos e formação de dentina reparadora (barreira dentinária).
3° grau de estimulo – morte dos odontoblastos, podendo ocorrer inibição da capacidade de reparação pulpar.

Resposta CDP

  • Decisão sobre tipo de tratamento e colha do material de proteção e restaurador;
  • Profundidade da cavidade;
  • Dentina profunda maior permeabilidade, menor capacidade de proteção a polpa.

Cavidade superficial – aquém ao nível ou ultrapassando ligeiramente a junção amilodentinária.
Cavidade rasa – cuja parede fique localizada entre 0,5 ou 1mm perto da junção amelodentinária.

Idade do paciente

  • Dentina sofre mudanças fisiopatológicas com passar do tempo, em qual, a dentina torna-se mais resistente as agressões.

Tipos de dentina

  • Primária – forma-se até que o ápice radicular esteja completo;
  • Secundária – é depositada depois de completar o ápice;
  • Terciária – reparadora – formada pela polpa (odontoblastos) quando existem irritações pulpares intensas.

Quando proteger – profundas e muito profundas.

  • Sempre realizar isolamento absoluto;
  • Remover a cárie da oclusal para a cervical alternando com irrigações de clorexidina.

Material Protetor
Selamento

  • Liquido;
  • Espessura fina;
  • Vedamento da embocadura dos túbulos;
  • Não fornecem proteção termo-elétricos;
  • Utilizado em todas as cavidades, independentes da profundidade.

Forramento – profunda + muito profunda

  • Pó e liquido ou pastas;
  • Espessura maior;
  • Protegem a polpa das agressões externas e faz uma barreira de proteção;
  • Baixas propriedades mecânicas;
  • Características bactericidas / bacteriostáticas;
  • Cavi-profundas.

Base cavitária

  • Pó e liquido;
  • Película espessa;
  • Protegem material forramento, reconstituem parte da dentina perdida;
  • Protegem contra estímulos térmicos e elétricos;
  • Melhores propriedades mecânicas;
  • Cavidades muito profundas.

– < 0,5mm – forrador + base + selador
– 0,5 – 1,5mm – base + selador
– > 1,5mm – selante

Hidróxido de cálcio

  • Capeamento pulpar (direto e indireto);




Em cima da polpa (direto);
Indireto (tem uma parte muito fina).

  • Facilita a formação de dentina reparadora em locais onde houve reposição pulpar;
  • Necrose da região exposta – efeito cáustico devido ao pH alcalino;
  • Ação bacteriana – pH básico destrói as bactérias presentes a região.

Duas pastas em quantidade pequena na placa devido

  • Da pasta base e catalizadores;
  • Mistura a pasta com o aplicador de hidróxido até ter uma cor uniforme;

Limpa com uma gaze, mergulha na pasta e depois pincela

  • Aplica onde estiver perto da polpa (pequena espessura).

Cimento de oxido de zinco e eugenol (base)
– Garante zona de isolamento
– Pó – oxido de zinco;
– Liquido – euginol.
– Tipo II (IRM) restaurações provisórias de longa duração que também é isolante térmico.

Características

  • Tempo de presa;
  • Tempo de trabalho;
  • Consistência;
  • Boa compatibilidade, mas em estar em contato com a polpa.

Conteúdo baseado na aula do Prof Fernando Osternack, Universidade Positivo
Contribuição: Leonardo M. Sant’Anna, Biotecnologia

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