1. No que se refere à procedência dos enxertos, como eles são classificados?
2. Quando se trata de um aloenxerto, quais são os antígenos mais fortes que podem levar à rejeição do órgão transplantado?
3. O que é a doença do enxerto contra o hospedeiro (reação de enxerto-versus-hospedeiro)? Em que tipo de transplante ela pode ocorrer?
4. O que significa reconhecimento direto e indireto do MHC do doador?
5. Quais são as maneiras de se prevenir a rejeição de um transplante?
6. Por que os transplantes de córnea não necessitam de imunossupressão?
Questão 1.
Os enxertos são classificados como homoenxerto ou aloenxerto, auto-enxerto, isoenxerto e xenoenxerto.
Questão 2.
Juntamente com as citocinas inflamatórias, os mecanismos responsáveis pela rejeição de aloenxertos são mediados por três células: as células Talorreativas CD+4 (MHC II) que levam a produção de citocinas inflamatórias; células Talorreativas TCD8 + ( MHC I) que levam a ativação do linfócito T citotóxico (matam células nucleadas do enxerto) e a produção de citocinas inflamatórias; e por ultimo células B alorreativas que produzem aloanticorpos que reagem com um antígeno externo, não presente nos eritrócitos do paciente.
Questão 3.
É uma complicação comum do transplante de medula óssea alogênico, onde as células imunes funcionais da medula óssea transplantada, através de uma fisiopatologia complexa que envolve o reconhecimento de antígenos e ação de linfócitos T atacam as células e tecidos do receptor. Geralmente a doença do enxerto contra o hospedeiro pode ocorrer em transplantes de medula óssea.
Questão 4.
Indireto: Apresentação comum de peptídeos sendo aqui o MHC alogênico os antígenos estranhos.
Direto: O linfócito T normal reconhece MHC do enxerto com peptídeo MHC doador mais peptídeos do doador conferem semelhanças ao MHC receptor mais peptídeo estranho.
Questão 5.
No intuito de prevenir a rejeição de um transplante, o mesmo é feito apenas após a confirmação da compatibilidade de antígenos e sangue. Quanto maior a compatibilidade dos antígenos do receptor e do doador, mais altas serão as chances de ter sucesso no procedimento. Na maioria dos casos os pacientes devem utilizar medicamentos imunossupressores permanentes pelo fato de que por mais alta seja a compatibilidade os tecido serão rejeitados. Em transportes autólogos não existe o risco de rejeição já que o código genético do material é o mesmo.
Questão 6.
Raramente existe uma rejeição em transplantes de córnea, justamente pelo fato de que a córnea não tem suprimento sanguíneo fazendo com que os linfócitos e anticorpos não cheguem até ela, não existindo forma de ocorrer uma rejeição.